Workshop Brasil-Alemanha discute manufatura avançada | Governo de Pernambuco
A secretária de Ciências, Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo, esteve acompanhada do cientista chefe do Parqtel, Carmelo Filho, nesta sexta-feira (25), para participar do Workshop Brasil-Alemanha: Sistemas Inteligentes de Manufatura, Logística e Energia, realizado no Hotel Atlante Plaza, em Boa Viagem.
25/08/2017 – A iniciativa, organizada pela Universidade de Münster (WWU), na Alemanha, através de uma parceria firmada com o departamento de Sistemas de Informação e Logística da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (UPE) e com o apoio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), discuti como a manufatura avançada vem conectando máquinas, sistemas e pessoas, melhorando a produção e minimizando erros e desperdícios de materiais. Exatamente como orienta a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para Pernambuco.
Na última quarta-feira (23), Carmelo Filho esteve presente durante a abertura do evento e destacou em sua apresentação os investimentos de Pernambuco para fortalecer o setor de eletroeletrônica, a exemplo da requalificação do Parqtel, que deverá se tornar nos próximos anos uma referência regional em manufatura avançada.
“Estamos estreitando relações e discutindo formas de transferir pesquisas para o mercado”, explicou Carmelo afirmando também que tanto o Brasil quanto a Alemanha possuem problemas de logística. “O maior desafio é tentar desenvolver tecnologias adaptais. E, além desse problema de logística, temos uma desigualdade regional muito grande. Por isso precisamos trocar ideias, começar a mudar a cultura e desenvolver um processo produtivo integrado com o intúito de reduzir, inclusive, os gastos”, explicou Carmelo.
Durante a manhã desta sexta-feira (25), a secretária Lúcia Melo, fez uma explanação sobre o desenvolvimento de Pernambuco. Falou sobre os centros tecnológicos, indústrias pernambucanas e, por fim, apresentou a Estratégia de Ciências, Tecnologia e Inovação.
“Esses encontros são importantes para o desenvolvimento da pesquisa e para o fortalecimento das indústrias. O futuro é agora, então as demandas, os problemas e os requisitos para a adaptação das indústrias regionais a um modelo de desenvolvimento mais digital não pode esperar”, disse Lúcia, ao destacar que, esses debates só contribuem para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.