Cemaden inicia intercâmbio técnico-científico com o Paraguai na área de redução de riscos de desastres | Cemaden
Com o objetivo de cooperação técnica-científica entre Brasil e Paraguai nos campos de monitoramento e alertas para redução do risco de desastres hidrometeorológicos, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – está recebendo, nesta semana, a visita técnica do representante da Secretaria de Emergência Nacional do governo paraguaio.
Durante três dias, o chefe do Centro de Informação e Alerta, meteorologista Ricardo Pereira – da Secretaria de Emergência Nacional do Paraguai – está se reunindo com equipes de diversos setores do Cemaden para conhecer as atividades desenvolvidas e elaborarem, em conjunto, o Plano de Ação Bianual entre as instituições.
“ Queremos compartilhar as experiências científicas e de infraestrutura, visando atender a gestão do risco de desastres na região. Nosso país é afetado por inundações (lentas e repentinas), eventos extremos e tornados.”, afirma o chefe do Centro de Informação e Alerta do Paraguai, Ricardo Pereira e complementa : “Os eventos extremos não reconhecem fronteiras. Necessitamos de cooperação e intercâmbio de informações entre os países.”
Parceria entre Brasil e Paraguai
Em agosto de 2015, o então Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo brasileiro firmou um Memorando de Entendimento junto ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai, para o desenvolvimento regional entre os países em diversas áreas científicas.
Em fevereiro de 2017, foi assinada a Declaração de Intenções entre o Cemaden e a Secretaria de Emergência Nacional do Paraguai, visando a cooperação nos campos de monitoramento e alertas para redução de risco de desastres hidrometeorológicos direcionadas às populações de ambos países. Dentro desse documento, está prevista a elaboração do Plano de Ação, que definirá o Grupo de Trabalho bilateral e as atividades do intercâmbio técnico-científico, por meio de reuniões presenciais periódicas, projetos interdisciplinares de colaboração em áreas de interesse, além da cooperação mútua na área de redução de riscos de desastres hidrometeorológicas.