Brasil amplia acesso a mercados importadores de genética avícola |MAPA
INTERMNACIONAL: Myanmar e Madagascar comunicam que podem importar ovos férteis e pintos de um dia do país
As negociações sanitárias foram iniciadas no segundo semestre do ano passado, depois de ações de prospecção de mercados realizadas em conjunto pelo ministério (Mapa) e pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Na época, Myanmar e Madagascar demonstraram interesse em desenvolver cadeias produtivas de ovos e de aves. E o Brasil, que consolidou na última década uma plataforma exportadora de genética avícola, se habilitou como fornecedor.
Com a aceitação das propostas dos certificados veterinários, Myanmar e Madagascar passam a integrar grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia que importam regularmente material genético avícola do Brasil.
“O acesso e a manutenção de mercados importadores de ovos férteis e pintos de um dia possuem viés estratégico para o Brasil, na medida em que evidenciam reconhecimento da condição sanitária do plantel avícola brasileiro na comunidade internacional”, disse Rodrigo Padovani, coordenador substituto de Trânsito e Quarentena Animal.
Entre os grandes produtores avícolas, o Brasil é o único país que nunca registrou ocorrência de influenza aviária de alta patogenicidade, lembrou Padovani. Além disso, afirmou, “as casas genéticas – como são chamados os estabelecimentos produtores – seguem no país rígidos protocolos de biosseguridade, em ambiente tecnificado, dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e com respeito às normas de bem-estar animal”.
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