Serviço Geológico dos Estados Unidos capacita brasileiros em amostragem de qualidade da água | ANA

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via ANA / por Raylton Alves – ASCOM/ANA

De 14 a 18 de agosto a Agência Nacional de Águas (ANA)realiza, em sua sede, a Capacitação para a Rede Hidrometeorológica Nacional: Técnicas de Amostragem de Qualidade da Água. Voltado para especialistas de órgãos gestores de recursos hídricos, da ANA e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM); o curso busca transferir conhecimentos do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) sobre análise de qualidade da água para profissionais brasileiros responsáveis pela operação da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade da Água (RNQA).

14/8/2017  – No primeiro dia da programação Joel Galloway, hidrólogo do USGS, apresenta um panorama sobre a análise de água nos Estados Unidos em temas como: microbiologia, logística e segurança em coletas de amostras em campo e informações sobre qualidade de água. A Capacitação também terá como instrutores Amanda Egler, Andrew Hickey e Stanley Skrobialowski.

Entre terça e quinta-feira outros parâmetros para análise de qualidade de água serão discutidos, como: alcalinidade, Ph, oxigênio dissolvido, turbidez, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Também será dado enfoque para a questão de cianobactérias e índices de nutrientes em lagos. Os instrutores falarão, ainda, sobre a escolha de locais para coleta das amostras e métodos para avaliação das amostras.

No último dia do curso os instrutores e os participantes farão uma atividade em campo.  Na ocasião serão abordados temas operacionais, como: preparação do local antes da coleta das amostras; calibração dos equipamentos utilizados; coleta, processamento, preservação e envio das amostras; entre outros aspectos da atividade.

Participam do evento especialistas da ANA e de outras instituições que atuam no monitoramento de qualidade de água, como: Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), do Espírito Santo; Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA); Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC); Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (ADASA); Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN); Instituto Estadual do Ambiente (INEA), do Rio de Janeiro; Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), de Tocantins; entre outras instituições.

Este curso faz parte da contratação do USGS para capacitação técnica de profissionais brasileiros que atuem no planejamento e operação da Rede Hidrometeorológica Nacional, conforme o Memorando de Entendimento BR-20.0000 vigente até 2025. Esta cooperação – assinada por ANA, CPRM e USGS – prevê intercâmbios de informação técnica, treinamentos e pesquisas. Além da área de recursos hídricos, a parceria engloba outros temas, como: variabilidade climática e mudanças no uso da terra; ecossistemas; e perigos naturais, avaliações de riscos e resiliência.

Rede Hidrometeorológica Nacional
A Rede Hidrometeorológica Nacional da Agência possui mais de 4,5 mil estações de monitoramento, de diferentes tipos, em todo o País. Há estações fluviométricas (para nível e vazão de rios), pluviométricas (chuvas), sedimentométricas (sedimentos), de qualidade da água, entre outras. Para acessar dados telemétricos da Rede, acesse: www.ana.gov.br/telemetria. Assista à animação sobre a RHN para saber mais sobre como é realizado o monitoramento das águas do Brasil.

RNQA

Criada em 2013, a Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade da Água propõe a padronização dos dados coletados, dos procedimentos de coleta e da análise laboratorial dos parâmetros qualitativos para que seja possível comparar as informações obtidas nas diferentes unidades da Federação. A meta é que até dezembro de 2020 todos os estados e o DF contem com um total de 4.450 pontos de monitoramento, dos quais mais de 1,8 mil já estão em operação. Todos os dados obtidos pela RNQA serão armazenados no Sistema de Informações Hidrológicas (HidroWeb), da ANA, e serão integrados e divulgados através do Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos (SNIRH).

Texto:Raylton Alves – ASCOM/ANA

Fonte: Agência Nacional de Águas