Grupo passa a se reunir quinzenalmente para discutir condições de operação dos reservatórios do rio Tocantins | ANA

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por ANA / Texto:Raylton Alves – ASCOM/ANA / Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA

Devido ao agravamento da situação hidrometeorológica e de armazenamento de água da bacia hidrográfica do rio Tocantins, causado pelas chuvas e vazões abaixo da média desde 2015, a Agência Nacional de Águas (ANA) realizou a primeira Reunião da Sala de Crise do Rio Tocantins nesta quinta-feira, 17 de agosto. Estas reuniões serão quinzenais e acontecem para debater as condições de operação dos reservatórios da calha do rio, como Serra da Mesa (GO) e Tucuruí (PA), com o intuito de preservar os estoques de água da bacia e garantir a continuidade do atendimento aos usos múltiplos do recurso.

17/8/2017 – Este grupo de instituições, que trabalhará como sala de crise para a bacia do Tocantins, realizará o acompanhamento sistemático dos impactos da seca e buscará conjuntamente soluções e medidas para minimizar os efeitos da crise hídrica. O mesmo vem acontecendo na bacia do rio São Francisco, que passa por seca desde 2012 e que tem reuniões semanais às segundas-feiras, na sede da ANA e por videoconferência, para avaliação das condições de operação futuras de seus reservatórios.

Os vídeos das reuniões serão disponibilizados no site da ANA. Na página a Agência já divulga um boletim diário de monitoramento da bacia do rio Tocantins, que pode ser acessado em: http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/saladesituacao/v2/boletinsdiarios.aspx. Em 17 de agosto, por exemplo, o reservatório equivalente do rio Tocantins estava com 38.892hm³ ou 38,892 trilhões de litros (46,99%) de seu volume útil acumulado. Este reservatório equivalente é composto dos lagos das hidrelétricas de Serra da Mesa (GO), Peixe Angical (TO) e Tucuruí (PA). Para visualizar os volumes dos três reservatórios separadamente e com dados dos anos anteriores, acesse o Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR), da ANA.

Além das três usinas com reservatório, o rio Tocantins tem usinas a fio d’água (a mesma vazão de água que entra, sai). São elas: Cana Brava (GO), São Salvador (TO), Lajeado (TO) e Estreito (TO/MA).

Nestas reuniões participam representantes da ANA, dos órgãos gestores de recursos hídricos dos estados da bacia do rio Tocantins, dos principais setores usuários de água da região (como o industrial, de saneamento e de irrigação), do setor elétrico (Ministério de Minas e Energia e Operador Nacional do Sistema Elétrico), do setor de navegação (Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Agência Nacional de Transportes Aquaviários), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Integração Nacional, do Ministério Público, entre outras instituições. Nesta primeira reunião também participou o deputado federal Deoclides Macedo, do Maranhão.

Matéria completa e detalhes no portal da ANA em  Agência Nacional de Águas

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